As pessoas destruiram as pontes que as ligavam, que as transportavam uma pra outra.
Destruiram as pontes que as tornavam em seres sociavéis.
E construiram muralhas, muralhas no coração, na alma,muralhas a sua volta.
Vivemos todos no mesmo mundo,mas cada um criou o seu mundo pessoal, um mundo em que cabe apenas ela mesmo.
Ninguém se importa mais com os sentimentos, com as angústias, as lutas ,das outras pessoas.
Estamos vivendo em uma era " De cada um por si Deus por todos", e salve-se quem puder.
Uma era em que as pessoas apenas estão com você quando tudo esta bem, e em momentos dificéis, você não tem em quem se segurar, daí que deve segurar apenas no Ùnico que não te abandonará: Deus.
Não consigo lidar com isso. Não consigo ser indiferente as situações do dia a dia.
Sofro com a dor dos outros, com as suas frustações e partilho das suas lutas. Sempre que vejo alguém triste eu tento ajudar, não pela curiosidade do problema, mas sim pra tentar mudar o que a pessoa esta sentido.
Peço por favor,com licença, obrigada e desculpa.Ajudo as pessoas no que posso, na medida do possivel, porque acredito que o amor que se dá, é o amor que se recebe.
Mas até esta frase entrou em desuso.Porque quem dá amor, não tem recebido amor,mas sim tem sentido o gosto amargo da ingratidão. O amor que eu dei, foi amor a vento, foi e não voltou.
Não retornou, e fiquei esperando que nem uma tola pelo seu regresso.
As pessoas querem tanto ser amadas, mas porque elas não tem amado primeiro, elas não tem cuidado, não tem dado seu melhor?
Muitas vezes penso que nasci numa época diferente daquela que me estava destinada.
Cultivo valores que já se perderam, em que as pessoas não acreditam mais.
E quando me vejo em situações de descasos, e desamor,injustiça, engano sinto um aperto no peito.
Já dizia Bob Marley, o maior Homem (Jesus) morreu de braços abertos.
Porque então cruzamos os braços diante das situações?
Todos dias rezo a Deus que ele não deixe que o mundo me mude, que esse mundo não me torne em uma pessoa amarga, desconfiada de tudo e com medo de se entregar.
Que eu não perca a esperança que ainda existem pessoas de verdade. Pessoas que valem a pena.
Ótimo texto Taísa, refleti muito, envolve muitas questões sobre nosso cotidiano, também como você me sinto angustiada , diante das situações que você mencionou, tento ignorar as atitudes das pessoas que agem dessa forma, pois em determinados momentos é difícil. Agumas pessoas fingem que não vê, fazem de conta que não é com elas.
ResponderExcluirAcredito sim, que devemos fazer a nossa parte, fazer a diferença na vida das pessoas. Amar o próximo como a ti mesmo, talvez a idéia seja difícil de seguir em determinadas momentos, mas sem dúvida é o que mais nos traz benefícios.
Ter respeito pelo próximo, ser generoso e fazer o bem através de pequenas atitudes que se tormam grandes ações, nos satisfaz.
Também como você, rezo muito para aceitar as diferenças já que eu não posso muda-las.
Apesar de ter perdido a confiança em determinadas pessoas no decorrer da minha vida, acredito sim que existe muitas outras especiais que valem a pena.
Cris, não podemos desistir...
ResponderExcluirDesistir jamais Taisa.
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